Municípios buscam se adaptar após redução no repasse de doses da vacina BCG

CEDIPI Compartilha – Entrevista com a Dra. Mônica Levi, Diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e médica do corpo clínico da CEDIPI sobre o desabastecimento de vacinas BCG (fundamental na prevenção de casos graves de tuberculose em crianças) enviadas pelo Ministério da Saúde aos estados.

De acordo com informações obtidas pela Folha de S. Paulo, os recém nascidos de várias cidades brasileiras não estão mais recebendo as vacinas BCG antes da alta, e as mães estão sendo orientadas a procurarem os postos de saúde posteriormente.

O Ministério da Saúde culpa o processo de aquisição (compra, importação, autorização da Anvisa) para a entrada do produto no país e envio para análise antes da distribuição aos estados. 

Alguns especialistas, no entanto, entendem que a crise no fornecimento de vacinas BCG no sistema público de saúde se dá pela falta de estrutura  do complexo industrial de saúde brasileiro que fortaleça a produção nacional de imunizantes tão fundamentais quanto a BCG.

Na opinião da Dra. Mônica, o risco desta situação está no esquecimento, desinteresse ou impossibilidade das mães em buscar a vacina nos postos de saúde e a incapacidade das secretarias em mapear e buscar ativamente as crianças que não receberam a BCG ainda na maternidade, antes de irem pra casa.

“O maior receio é perder a oportunidade de vacinar e não conseguirem ir atrás dessas crianças depois, não haver uma estratégia de busca ativa daquelas que não receberam a vacina”, explicou Dra. Mônica.

Veja a matéria completa na página da Folha de S. Paulo: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2022/08/municipios-buscam-se-adaptar-apos-reducao-no-repasse-de-doses-da-vacina-bcg.shtml

Com informações da Folha de S. Paulo